No exercício do poder supremo, o primeiro ato de
Justiniano foi o de dividi-lo com a mulher a quem amava, Teodora.
Ela que era prostituta teve sua beleza, ajudada pela arte
ou pelo acaso, como um atrativo que cativou o patrício Justiniano, que já
reinava com poderes absolutos em nome do tio. Justiniano entregou-lhe aos pés
os tesouros do Oriente e se casou com ela depois de promulgar uma lei facultando
às desditosas mulheres que houvessem prostituído sendo-lhes permitido contrair
uma união legal com os romanos mais ilustres. Ele a elevou ao trono como igual
e independente na soberania do império. O nome de Teodora figura com igual
distinção em todas as iniciativas piedosas e caritativas de Justiniano cujas
leis são atribuídas aos sábios conselhos de sua idolatrada esposa, por ele
recebido como uma dádiva da Divindade.
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