terça-feira, 9 de setembro de 2014

A mulher em Roma



Os recenseamentos omitem as mulheres. Em Roma só são contabilizadas se forem herdeiras.
A família romana típica era uma tirania em pequena escala. O pater famílias (pai da família) tinha poder de vida e de morte sobre os seus próprios filhos. A sua mulher ficava em casa, a fiar e a tecer, e a servir o seu marido. A democracia ateniense nunca incluiu as mulheres: normas opressivas confinavam as mulheres e filhas, mesmo das classes mais altas, às suas casas. As mulheres romanas, se bem que politicamente sem poder, tinham urna considerável liberdade pessoal e politica; podiam ir aos banhos com as amigas, ou ao teatro e aos jogos.
A matrona romana estava presente na vida pública, dirigia a família e gozava de respeito e consideração até nas conversas de tema cultural. As raparigas patrícias cresciam ao lado dos rapazes e eram educadas na arte, na música e na dança e só no início da puberdade eram separados. Enquanto eles eram preparados para os estudos e as armas, as mulheres aprendiam a dirigir a casa: vigiar os escravos, tecer, fiar, administrar o orçamento familiar. O matrimônio dava-se em idade muito jovem, mas com ele a matrona conquistava independência e autoridade e tinha um estilo de vida consoante a riqueza da família. As escravas trabalhavam como costureiras, lavadeiras, cozinheiras, parteiras, amas-secas, curandeiras atrizes e dançarinas – ou servirem na enorme indústria do sexo do Império. 

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