Por Rosilene Moraes
Século XVIII,
lutas, guerras,
Povo
regido por tradicionalistas insensíveis
Ordem social
baseada na desigualdade,
No costume
histórico e na particularidade.
Foi neste
contexto que emergiu
A
Declaração da Virgínia
De
Direitos daquele bom povo
Que um
governo uniforme instruiu.
O
documento freneticamente ajambrado
Sem
mencionar rei, igreja ou nobreza
Referia-se
a homens, homem, todo homem
Povo com
autoridade com certeza.
Atribuía
soberania à nação
Fundava-se
na universalidade das afirmações
Nações assinavam
por liberdade
Agora era
essa a verdade.
Influência
de grandes pensadores
Divulgava
ideais iluministas
Verdades
sagradas, inegáveis, inalienáveis
Reinvindicações
que trouxeram conquistas.
Violência,
dor e dominação
Violações
inadmissíveis
Senso do
que não é aceitável
Proteção à
propriedade, à liberdade e à vida.
Expulsando
a crueldade
De amarras
legais, judiciais e religiosas
Governo
democrático, poderes com limitação
Declaração
da Virgínia, fruto da América em Revolução.
A história
dos direitos humanos
Defendidos
por sentimentos, convicções
Ações de
indivíduos em multidões
Respostas à
afronta aos cidadãos.
Continua a
cascata de direitos humanos,
Força mais
poderosa para o bem
Com igualdade,
universalidade,
Liberdade
como convém.
Nenhum
ser humano,
Independente
de suas especificidades,
Durante
toda sua vida, jamais,
Em
qualquer tempo ou lugar
Pode
se ver tolhido, cerceado, em seus direitos.
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