sexta-feira, 3 de outubro de 2014

PELOS DIREITOS, CONTRA A DOMINAÇÃO

                                                                                  Por Rosilene Moraes

Século XVIII, lutas, guerras,
Povo regido por tradicionalistas insensíveis
Ordem social baseada na desigualdade,
No costume histórico e na particularidade.
Foi neste contexto que emergiu
A Declaração da Virgínia
De Direitos daquele bom povo
Que um governo uniforme instruiu.
O documento freneticamente ajambrado
Sem mencionar rei, igreja ou nobreza
Referia-se a homens, homem, todo homem
Povo com autoridade com certeza.
Atribuía soberania à nação
Fundava-se na universalidade das afirmações
Nações assinavam por liberdade
Agora era essa a verdade.
Influência de grandes pensadores
Divulgava ideais iluministas
Verdades sagradas, inegáveis, inalienáveis
Reinvindicações que trouxeram conquistas.
Violência, dor e dominação
Violações inadmissíveis
Senso do que não é aceitável
Proteção à propriedade, à liberdade e à vida.
Expulsando a crueldade
De amarras legais, judiciais e religiosas
Governo democrático, poderes com limitação
Declaração da Virgínia, fruto da América em Revolução.
A história dos direitos humanos
Defendidos por sentimentos, convicções
Ações de indivíduos em multidões
Respostas à afronta aos cidadãos.
Continua a cascata de direitos humanos,
Força mais poderosa para o bem
Com igualdade, universalidade,
Liberdade como convém.
Nenhum ser humano,
Independente de suas especificidades,
Durante toda sua vida, jamais,
Em qualquer tempo ou lugar

Pode se ver tolhido, cerceado, em seus direitos.

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