terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Os números não mentem jamais!...


Dados alarmantes de violência e criminalidade podem ser comprovados analisando o Relatório Global de Status da Prevenção de Violência 2014 (OMS/ONU). No período 2000/2012 a taxa global de homicídios reduziu (16%). No entanto, no Brasil, um país de “povo pacífico”, neste mesmo período, a taxa de homicídios cresceu (8,6%) e dos números absolutos também (24,1%).
Deve ser lembrado que em 2000, pela violência vivida no país, tivemos 45.360 mortes e em 2012 este número foi para 56.337 óbitos. Certo é que o Continente Americano é a região mais violenta do mundo com uma taxa de 28,5 homicídios para 100 mil habitantes. Pode ser comprovado através deste Relatório da OMS que quanto mais rico o país maior é a redução da taxa de assassinatos.
Diante dos números, o Brasil encontra-se contrário: enquanto todas as regiões do planeta estão reduzindo o número de assassinatos, o Brasil, está elevando essa taxa.
E então vem a pergunta: “Onde foi que eu errei”? Num país onde não há programas preventivos da violência e da criminalidade e a política criminal adotada é reativa-populista não se pode esperar que os índices de criminalidade venham ser menores do que são. Ao contrário. A tendência é que vá aumentar ainda mais, caso não se tome nenhuma providência.
No Brasil, repito, um país de “povo pacífico”, a violência é desencadeada pela desigualdade social, baixa escolarização, ausência do império da lei, forte relação de domínio, machismo, hierarquização social aguda,  herança escravagista exterminatória, condições precárias de trabalho da polícia, baixos salários, sucateamento da polícia científica, guerra de gangues relacionada ao tráfico de drogas, dentre outros motivos.
Mais uma pergunta: “Quem poderá nos socorrer”? A resposta está na educação de qualidade para anular ou diminuir a agressividade e a violência contendo uma parte considerável dos impulsos violentos que rondam o ser humano. O ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 2013 revela que os países que têm uma educação mais desenvolvida são menos violentos. Quanto maior a desigualdade social e menor a escolaridade, maior é a taxa de homicídios.
Resta, diante dos números que não mentem jamais, rever a situação em que o povo brasileiro tem vivido e propor novas formas de conter a violência e sanar esta terra que tanto sangue tem recebido.


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Iniciando o ano...


Seria apenas repetidor desejar um ano feliz como se faz todo início de ano. No entanto, este poderá ser um ano diferente. Isso depende de todos nós. As atitudes de cada um irão contar muito para definir o quão melhor, mais tranquilo e proveito será 2015. São quinze anos depois de uma proposta de fim de mundo, são quinze anos depois que Guga se tornou o  número 1 do mundo, quinze anos que o Brasil fez 500 anos, quinze anos que a FIFA deu o título de melhor do século a Pelé, quinze a nos que ocorreu vazamento num duto da Petrobrás derramando mais de 500 mil litros de óleo na Baía de Guanabara, quinze anos que Caetanos Veloso venceu o Grammy.
Boas e más notícias estão debutando em 2015, mas depende de cada um de nós promover bons acontecimentos para que sejam lembrados no futuro. este anos será lembrado como o ano em que os brasileiros tomaram um novo rumo na economia, , na saúde, na educação, na cultura e nos demais setores que, com certeza, estão precisando de um renovo.

Somos crédulos! Somos especiais! Somos lutadores! Somos insistentes! Somos brasileiros!... e isto faz toda diferença.